sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A lição em foco (Lição 6)

O Coração da liderança sacerdotal no Antigo Testamento tinha que ter a integridade assim como é para o líder no Novo Testamento. O sacerdote tinha que ser irrepreensível, tanto em sua vida pessoal como familiar. Como já vimos, a perfeição física era apenas um símbolo dessa integridade, desta excelência. Veja como Paulo se refere a Timóteo e Epafrodito (Fp 2.19-30); a si mesmo (1 Ts 2.10); é seu padrão exigido para o ministério pastoral (1 Tm 3.1-7). O melhor comentário para o capítulo 22 está em Malaquias 1.6-14. Em se tratando de ofertar, não podemos pensar em dar ao Senhor nada mais nada menos que o melhor, o excelente. Também não podemos esquecer do pecado abominável ao Senhor que muitos líderes praticam hoje, que é o uso indevido, leviano, para o proveito próprio, dos dízimos e ofertas dedicados ao Senhor.

A ênfase do sábado era a adoração, o descanso espiritual. O melhor comentário sobre sua verdadeira guarda está em Hebreus 4, onde Cristo é quem pode nos levar ao verdadeiro descanso. A Páscoa fala do nosso eterno resgate e salvação em Cristo, que é a nossa Páscoa (1 Co 5.7), celebrando em nossa ceia por meio do pão e do vinho, símbolos do preço pago pela nossa salvação, sem esquecer que, agora, temos que viver sem o fermento da corrupção. A festa das Primícias simboliza a ressurreição, primeiro a de Cristo e, depois, a de todos os crentes (1 Co 15.23; 1 Ts 4;13-18). Foi na festa de Pentecostes que o Espírito Santos nos foi dado, por sua natureza e conteúdo. Trombetas, profeticamente fala dos testemunhos da igreja perante o mundo. O Dia da Expiação é o que mais fala da obra expiatória de Cristo por meio do seu sacrifício: completo, perfeito e definitivo (Hb 9.1-28). Tabernáculo fala da nossa jornada rumo a Canaã celestial; da salvação à segunda vinda de Cristo.

O candelabro com suas lâmpadas que deveriam estar permanentemente acesas, é símbolo da obra da iluminação do Espírito Santo, e de Cristo, a verdadeira luz do mundo. Os pães da proposição, representando as 12 tribos de Israel, que tinham que ser substituídos a cada sábado e que somente podiam ser comidos pelos sacerdotes, são símbolos de Cristo, o verdadeiro pão da vida, bem como da comunhão entre os filhos de Deus. A disciplina por blasfêmia, como em outros casos em contextos diferentes, e em Atos 5, Ananias e Safira, deve nos fazer lembrar da seriedade com que devemos considerar a santidade de Deus e sua Palavra.

Deus é o Rei da terra e o Senhor absoluto de todos os recursos (Sl 24.1; 50.10). Se o homem conseguisse aceitar essa verdade, abriria mão da sua autoconfiança, de senhor do seu destino e procuraria viver pela fé. Isso é tão importante que está registrado em quatro livros da Bíblia: Habacuque 2.4; Romanos 1.17; Gálatas 3.11 e Hebreus 10.38. Este é o grande dilema do homem: confiar nas promessas divinas ou se fatigar com seus esforços vãos. Durante os 490 anos da Monarquia de Israel, essas leis foram esquecidas e, como consequência, Deus os enviou para o cativeiro babilônico, assim a terra teve seus sábados.

Às vezes, estranhamos a dureza do coração do povo judeu diante de tanto amor, cuidado e fidelidade divinos. Mas precisamos lembrar que o mesmo aconteceu e está acontecendo com a Igreja de Cristo. Basta olhar para a Turquia, onde estavam as sete igrejas do Apocalipse; para os países berços da Reforma ou onde já aconteceram avivamentos e movimentos missionários. A solução para todos nós está em 2 Crônicas 7.14 e 1 João 1.7-9.

Em Cristo fomos comprados por preço de sangue. Nossa única resposta deve ser reconhecer seu direito sobre nós, consagrando-nos totalmente a Ele e vivendo para sua glória (Rm 12.1,2; 1 Co 6.19,20).

Esse texto foi retirado da Revista ATITUDE - Revista do Jovem Cristão - Editora JUERP.
Convidamos a todos para estarem participando da E.B.D. (Escola Bíblica Dominical) na Primeira Igreja Batista de Guariba - SP, ás 09:00 AM.

Dicionário

Festa das Primícias: Num gesto de fé e gratidão os israelitas separavam os primeiros frutos do cereal, do vinho, do azeite e da tosquia das ovelhas e levavam para a Casa do Senhor (Dt 18.4)
Pentecoste: É a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos. O Pentecoste ocorreu no sétimo dia depois da Ascensão de Jesus.
12 Tribos de Israel: A origem das 12 tribos de Israel está em Gênesis 29, 30 e 35:16-22. Ali vemos descritos os nascimentos dos 12 filhos de Jacó que também tinham o nome de Israel. Esses doze filhos foram: Rubén, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Asser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário