Jesus não topou o “jeitinho brasileiro”
Nesses últimos dias tenho refletido bastante sobre a
espiritualidade cristã. Meu diagnóstico quanto a esse assunto não foi
muito agradável. Temos visto uma gigantesca onda de apatia espiritual, um
enorme abismo entre a teologia e a oração, e a ausência de integridade e
coerência entre nossas convicções e a vida.
Os cristãos do século 21, principalmente os jovens,
vivem um grande desafio diário para manter o foco numa espiritualidade cristã,
bíblica e saudável. A cruz de Cristo, sem dúvidas, representou uma escolha, um
caminho que Jesus decidiu trilhar: o caminho da obediência e fidelidade ao Pai.
A espiritualidade cristã requer obediência.
Em Mateus 4, o diabo propõe uma maneira para Jesus
“ser” o Messias, um “jeitinho brasileiro”, como poderíamos dizer em nossos
dias. Um caminho tentador, de muitas facilidades para que Jesus pudesse
balançar e ceder. Transformar pedras em pães, pular do alto do templo e contar
com o amparo dos anjos e “receber” toda autoridade tanto política, quanto
financeira sobre todos os reinos e nações existentes. O que você faria nessa
situação? Reflita um pouco sobre o contexto da situação. Fazia 40 dias que ele
estava em jejum, esgotado fisicamente, porém fortalecido espiritualmente. É
natural que um ser humano tivesse fome, e foi isso que Jesus sentiu naquele
momento. Se Jesus tivesse aceitado a oferta do diabo, num piscar de olhos teria
uma massa de admiradores, pessoas famintas encontrando pão pelas ruas e
estradas, encantadas com sua autoridade sobre os anjos e seres celestiais e com
seu governo e poderio ditando as novas leis políticas e econômicas. Seria um
atalho para estabelecer seu reino entre os homens.
Este não era o caminho de Deus. O reino que Ele nos
oferece precisa nascer primeiro dentro de nós. As mudanças não acontecem
rapidamente, de cima para baixo e nem de fora para dentro. É um reino que surge
como uma pequena semente, que leva tempo para crescer e dar seus frutos. Não é
imposto de maneira alguma, antes é aceito. Não é por força do poder, mas pelo
coração quebrantado e a mente transformada pela “metanoia” causada através da
Palavra de Deus em nós. O Rei deste reino não fica sentado em seu trono olhando
todas as coisas que se passam, mas ele desce, habita entre nós como um servo e
nos ensina a maneira correta, santa, justa e fiel de como um verdadeiro cidadão
do reino deve viver (Fp 2.5-7).
Assim como Jesus, devemos sempre estar firmes (1 Co
16.13) na Palavra e sermos fiéis ao Pai em todo tempo. Não se sinta inseguro ou
com medo, caminhe olhando para alvo: Jesus, pois ele nos garante estar conosco
para sempre!
Texto retirado
do site “www.ultimato.com.br”
Escrito por:
Diego da Silva Barros é administrador de empresas, com pós-graduação em gestão empresarial e cursa o último semestre de bacharelado em Teologia. É casado com Cléo Barros e pai de Mateus Barros. Líder do Ministério de Louvor da Igreja Adventista da Promessa em Piedade (RJ).
Diego da Silva Barros é administrador de empresas, com pós-graduação em gestão empresarial e cursa o último semestre de bacharelado em Teologia. É casado com Cléo Barros e pai de Mateus Barros. Líder do Ministério de Louvor da Igreja Adventista da Promessa em Piedade (RJ).
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