Como se livrar da ditadura da carne
Se você quer colocar
debaixo de seus pés a pecaminosidade latente, considere a proposta de Jesus
Cristo: “Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios
interesses, e seja pronto cada dia para morrer como eu vou morrer e me
acompanhe” (Lc 9.23, NTLH). Tome, então, as seguintes providências:
Primeira – Aceite humildemente o diagnóstico das Sagradas
Escrituras. Você é portador de uma doença moral grave, incômoda, persistente e
incurável.
Segunda – Tenha misericórdia dos outros, pois o mal que os acomete
é também o mal que você carrega dentro de si.
Terceira – Peça socorro a Deus. Diga como Paulo: “Que situação
terrível, esta em que estou! Quem é que me livrará da minha escravidão a esta
mortífera natureza inferior? ” (Rm 7.24, BV). Ou como o salmista: “De onde me
virá o socorro? ” (Sl 121.1).
Quarta – Alimente o bem, e não o mal; o Espírito de Deus, e não a
carne; o lado angelical, e não o lado diabólico; a natureza superior, e não a
natureza inferior; o “Pequeno Ubaldo”, e não o “Grande Ubaldo”. Não veja, não
ouça, não leia, não manuseie, não engula nada que estimule a pecaminosidade
latente. Mas escancare os olhos e os ouvidos para absorver o alimento
espiritual. A leitura cuidadosa e meditativa da Bíblia e a prática da oração bem-feita
são exercícios fundamentais para robustecer a alma.
Quinta – Uma vez bem alimentado, diga sempre “não” à vontade
pecaminosa, à carne, à “parte maldita”, aos “impulsos negativos”, ao princípio
do mal, à velha natureza, ao pecado em estado latente. Renuncie a si mesmo. Não
acorde o “leão adormecido”. Para ser discípulo de Jesus você precisa aprender a
negar-se a si mesmo.
Sexta – Aguarde a plenitude da salvação, quando você será salvo
também da presença do pecado, por meio de novo corpo (1 Co 15.42-49), novos
céus e nova terra (2 Pe 3.13). Você já foi salvo da culpa do pecado
(justificação) e do poder do pecado (santificação). Falta ainda ser salvo da
presença do pecado (glorificação). Essa derradeira e bem-aventurada salvação
está a caminho.
Texto retirado do site “www.ultimato.com.br”.
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