A espera
Ao começar a escrever,
não consigo deixar de colocar minhas próprias indagações e questionamentos
quanto ao momento no qual me encontro.
Não
seria diferente agora, onde a “dor” da espera toma o meu ser, e faz com que eu
perceba minha fragilidade e impotência diante das adversidades da vida.
Esperamos muitas vezes por uma resposta, um milagre.
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Chegamos
ao ponto de crer que tudo acabou e que agora é o fim, mas o fim de quê, na
verdade? Somos tomados e enredados nas situações que perdemos a noção, o
equilíbrio e a certeza do olhar atento do “Aba Pai”.
Com
certeza, você já enfrentou uma situação onde se viu sem saída, sem saber para
onde ir, e pensou: “onde está Deus? Será que Ele se esqueceu de mim? Não
estaria ele tão distante ao ponto de escutar meu clamor, e perceber meu desespero?
”.
É
engraçado como nos esquecemos dos livramentos diários, por vezes
imperceptíveis, das alegrias vividas, das pessoas que estão ao nosso lado.
Achamos que nossa caminhada é solitária.
Esperar
é um exercício difícil. Vivenciar esse tempo nos exige exercitar nossa fé, nos
desarmarmos e, por fim, nos entregarmos. Parece fácil não é mesmo? Como eu
queria que fosse…
Permitir
expor nossa situação é o “start” que todos precisamos para recobrar a lucidez,
perceber que a vida não acabou e continuar a caminhada.
Em
algum momento isso tudo vai passar e, após o vendaval, nos restará a convicção
de que o sofrimento nos amadureceu, fortaleceu e mostrou que Deus sempre esteve
perto, velando por nós.
Enfrente
esse seu momento, não tente se esconder, fingir que nada está acontecendo. Faça
aquilo que só você pode fazer e nunca se esqueça de agradecer pelo fato de
poder esperar, pois a revelação da parte de Deus para mim e para você chegará
no momento certo. O relógio de Deus nunca informa a hora errada.
Texto retirado do site www.ultimato.com.br
Escrito por:
Jeverton “Magrão” Ledo é missionário e
capelão escolar.