quarta-feira, 24 de junho de 2015

A espera

A espera
Ao começar a escrever, não consigo deixar de colocar minhas próprias indagações e questionamentos quanto ao momento no qual me encontro.
Não seria diferente agora, onde a “dor” da espera toma o meu ser, e faz com que eu perceba minha fragilidade e impotência diante das adversidades da vida. Esperamos muitas vezes por uma resposta, um milagre.
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Chegamos ao ponto de crer que tudo acabou e que agora é o fim, mas o fim de quê, na verdade? Somos tomados e enredados nas situações que perdemos a noção, o equilíbrio e a certeza do olhar atento do “Aba Pai”.
Com certeza, você já enfrentou uma situação onde se viu sem saída, sem saber para onde ir, e pensou: “onde está Deus? Será que Ele se esqueceu de mim? Não estaria ele tão distante ao ponto de escutar meu clamor, e perceber meu desespero? ”.
É engraçado como nos esquecemos dos livramentos diários, por vezes imperceptíveis, das alegrias vividas, das pessoas que estão ao nosso lado. Achamos que nossa caminhada é solitária.
Esperar é um exercício difícil. Vivenciar esse tempo nos exige exercitar nossa fé, nos desarmarmos e, por fim, nos entregarmos. Parece fácil não é mesmo? Como eu queria que fosse…
Permitir expor nossa situação é o “start” que todos precisamos para recobrar a lucidez, perceber que a vida não acabou e continuar a caminhada.
Em algum momento isso tudo vai passar e, após o vendaval, nos restará a convicção de que o sofrimento nos amadureceu, fortaleceu e mostrou que Deus sempre esteve perto, velando por nós.
Enfrente esse seu momento, não tente se esconder, fingir que nada está acontecendo. Faça aquilo que só você pode fazer e nunca se esqueça de agradecer pelo fato de poder esperar, pois a revelação da parte de Deus para mim e para você chegará no momento certo. O relógio de Deus nunca informa a hora errada.
Texto retirado do site www.ultimato.com.br
Escrito por:
Jeverton “Magrão” Ledo é missionário e capelão escolar.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Jesus não topou o "jeitinho brasileiro"

Jesus não topou o “jeitinho brasileiro”
Nesses últimos dias tenho refletido bastante sobre a espiritualidade cristã.  Meu diagnóstico quanto a esse assunto não foi muito agradável. Temos visto uma gigantesca onda de apatia espiritual, um enorme abismo entre a teologia e a oração, e a ausência de integridade e coerência entre nossas convicções e a vida.
Os cristãos do século 21, principalmente os jovens, vivem um grande desafio diário para manter o foco numa espiritualidade cristã, bíblica e saudável. A cruz de Cristo, sem dúvidas, representou uma escolha, um caminho que Jesus decidiu trilhar: o caminho da obediência e fidelidade ao Pai. A espiritualidade cristã requer obediência.
Em Mateus 4, o diabo propõe uma maneira para Jesus “ser” o Messias, um “jeitinho brasileiro”, como poderíamos dizer em nossos dias. Um caminho tentador, de muitas facilidades para que Jesus pudesse balançar e ceder. Transformar pedras em pães, pular do alto do templo e contar com o amparo dos anjos e “receber” toda autoridade tanto política, quanto financeira sobre todos os reinos e nações existentes. O que você faria nessa situação? Reflita um pouco sobre o contexto da situação. Fazia 40 dias que ele estava em jejum, esgotado fisicamente, porém fortalecido espiritualmente. É natural que um ser humano tivesse fome, e foi isso que Jesus sentiu naquele momento. Se Jesus tivesse aceitado a oferta do diabo, num piscar de olhos teria uma massa de admiradores, pessoas famintas encontrando pão pelas ruas e estradas, encantadas com sua autoridade sobre os anjos e seres celestiais e com seu governo e poderio ditando as novas leis políticas e econômicas. Seria um atalho para estabelecer seu reino entre os homens.
Este não era o caminho de Deus. O reino que Ele nos oferece precisa nascer primeiro dentro de nós. As mudanças não acontecem rapidamente, de cima para baixo e nem de fora para dentro. É um reino que surge como uma pequena semente, que leva tempo para crescer e dar seus frutos. Não é imposto de maneira alguma, antes é aceito. Não é por força do poder, mas pelo coração quebrantado e a mente transformada pela “metanoia” causada através da Palavra de Deus em nós. O Rei deste reino não fica sentado em seu trono olhando todas as coisas que se passam, mas ele desce, habita entre nós como um servo e nos ensina a maneira correta, santa, justa e fiel de como um verdadeiro cidadão do reino deve viver (Fp 2.5-7).
Assim como Jesus, devemos sempre estar firmes (1 Co 16.13) na Palavra e sermos fiéis ao Pai em todo tempo. Não se sinta inseguro ou com medo, caminhe olhando para alvo: Jesus, pois ele nos garante estar conosco para sempre!
Texto retirado do site “www.ultimato.com.br
Escrito por:
Diego da Silva Barros é administrador de empresas, com pós-graduação em gestão empresarial e cursa o último semestre de bacharelado em Teologia. É casado com Cléo Barros e pai de Mateus Barros. Líder do Ministério de Louvor da Igreja Adventista da Promessa em Piedade (RJ).


quarta-feira, 17 de junho de 2015

Luz ou trevas?

Luz ou trevas?
“Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas”. (Gn 1.4)
Certo homem que nasceu cego passou anos vivendo na escuridão. Com certeza, seu maior sonho era enxergar. A sua única ocupação era pedir esmolas. Até que um dia Jesus o encontrou, se importou com aquele homem, fez lama com a sua saliva, passou em seus olhos e disse: “Vá lavar-se no tanque de Siloé. O homem foi, lavou-se e voltou vendo”. (Jo 9.7). Jesus o tirou das trevas para a luz, deu-lhe nova vida, uma vida de fé e esperança!
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Muito mais grave que a cegueira física é a cegueira espiritual. O pecado nos envolve em trevas e nos separa de Deus. Quando nos distanciamos do nosso Pai, com certeza ficamos indefesos e vulneráveis às ciladas dos nossos três inimigos: o mundo; a carne; o diabo! “Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23). Esse com certeza é o maior problema do homem. “Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá”. (Is 59.2).
Deus com seu amor acolhedor e abrangente, envia seu único filho para ser Luz e Salvação aos perdidos. “Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele“ (Jo 3.17). “Também farei de você uma luz para os gentios, para que você leve a minha salvação até aos confins da terra” (Is 49.6). Jesus é a luz do mundo! Ele nos convida a segui-lo! Quem o segue, nunca mais andará em trevas, mas possuirá a luz da vida (Jo 8.12). A luz veio ao mundo e trouxa paz, libertação e o mais importante: salvação a todos nós!
Ele deu a vida por você! Existe ato de amor mais sublime e extraordinário do que esse?! “Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados” (Is 53.5). Mesmo nós sendo ainda pecadores, merecedores da morte, Cristo prova o seu amor para conosco, pelo fato d’Ele ter morrido por nós, pelo simples fato de tanto nos amar!
Cabe a nós tomarmos a grande decisão de nossas vidas: crer em Jesus ou continuar nas trevas. Quem ouve a Sua palavra e crê naquele que O enviou, tem a vida eterna e passa da morte para vida! (Jo 5.24). Se você já fez a sua decisão e escolheu dizer “sim” para Jesus, amém! Mas se você não o fez, ainda lhe resta tempo. Reconheça que você é pecador, peça perdão a Deus, creia em Jesus de todo o seu coração e o convide agora mesmo para ser o Senhor e Salvador da sua vida. Somente Ele pode te conceder a verdadeira luz e salvação e uma nova alegria de viver!
“Se hoje vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração” (Hb 3.15).
 Texto retirado do site www.ultimato.com.br
Escrito por:
 Diego da Silva Barros é diretor de missões e evangelismo da IAP Piedade no Rio de Janeiro (RJ).

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Quando perdemos o controle

Quando perdemos o controle

Fiodor Dostoievsky já dizia: “O homem percebe apenas suas tristezas. Ele lida com sua felicidade como algo natural”.
Quem nunca questionou a Deus sobre um problema que estava passando, uma dor, uma perda. Não costumamos questionar a Deus quando o contrário acontece: “Senhor, por que me abençoastes? Por que eu, por que não minha/meu irmã (o) aqui do lado? ”
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São parte do pacote humano os questionamentos, as dúvidas, o medo que faz com que tenhamos sempre nossa vida ali, sob controle, sob nosso controle. Inconscientemente dizemos com nossas atitudes precipitadas que nós não confiamos muito na forma como Deus vem dirigindo nossas vidas.
Quando tudo está bem, percebemos o sublime toque divino e a forma espetacular como Deus encaixou todas as peças. O difícil é enxergar isso em meio a uma tempestade com seus pés afundando na água. Como é difícil esperar, como é difícil entender, ou tentar entender, os planos de Deus para nossa vida.
E assim vivemos, tentando entender, o que não nos cabe: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos que os vossos pensamentos” (Is 55.8-9).
Confiar a direção de nossa vida a Deus é como fazer o que Abraão fez: levar, mesmo sem entender, seu único filho, o filho da promessa, para ser oferecido em holocausto (Gn 22. 1-19).
Podemos nos perguntar: como viver desta forma, como confiar em Deus a tal ponto? A resposta é: busque conhecer a quem você quer entregar seu coração, seus planos, seus sentimentos, sua família, sua vida. Abraão buscava ter intimidade com o seu Senhor e Salvador, ele era amigo de Deus.
Quando as peças não se encaixarem, quando você se ver começando do zero após tudo que achou que era certo ter dado errado, lembre-se que você não entende porque o que Deus quer é te surpreender com os planos dele para sua vida!
Haverá momentos que você será como Abraão e não questionará a vontade de Deus, apenas confiará em sua provisão. Mas em outros momentos, você será como Jó e irá questionar sim. Mas não se esqueça: Deus conhece quem somos. Ele não muda, suas promessas não morrem.
Abra espaço para Deus assumir o controle de sua vida!
Texto retirado do site "www.ultimato.com.br"
Escrito por:
• Danny Rodrigues está bem envolvida com o “Ação da Gente”, um evento voluntário e itinerante que leva serviços gratuitos à população.


sábado, 13 de junho de 2015

Como se livrar da ditadura da carne

Como se livrar da ditadura da carne

Se você quer colocar debaixo de seus pés a pecaminosidade latente, considere a proposta de Jesus Cristo: “Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios interesses, e seja pronto cada dia para morrer como eu vou morrer e me acompanhe” (Lc 9.23, NTLH). Tome, então, as seguintes providências:
Primeira – Aceite humildemente o diagnóstico das Sagradas Escrituras. Você é portador de uma doença moral grave, incômoda, persistente e incurável.
Segunda – Tenha misericórdia dos outros, pois o mal que os acomete é também o mal que você carrega dentro de si.
Terceira – Peça socorro a Deus. Diga como Paulo: “Que situação terrível, esta em que estou! Quem é que me livrará da minha escravidão a esta mortífera natureza inferior? ” (Rm 7.24, BV). Ou como o salmista: “De onde me virá o socorro? ” (Sl 121.1).
Quarta – Alimente o bem, e não o mal; o Espírito de Deus, e não a carne; o lado angelical, e não o lado diabólico; a natureza superior, e não a natureza inferior; o “Pequeno Ubaldo”, e não o “Grande Ubaldo”. Não veja, não ouça, não leia, não manuseie, não engula nada que estimule a pecaminosidade latente. Mas escancare os olhos e os ouvidos para absorver o alimento espiritual. A leitura cuidadosa e meditativa da Bíblia e a prática da oração bem-feita são exercícios fundamentais para robustecer a alma.
Quinta – Uma vez bem alimentado, diga sempre “não” à vontade pecaminosa, à carne, à “parte maldita”, aos “impulsos negativos”, ao princípio do mal, à velha natureza, ao pecado em estado latente. Renuncie a si mesmo. Não acorde o “leão adormecido”. Para ser discípulo de Jesus você precisa aprender a negar-se a si mesmo.
Sexta – Aguarde a plenitude da salvação, quando você será salvo também da presença do pecado, por meio de novo corpo (1 Co 15.42-49), novos céus e nova terra (2 Pe 3.13). Você já foi salvo da culpa do pecado (justificação) e do poder do pecado (santificação). Falta ainda ser salvo da presença do pecado (glorificação). Essa derradeira e bem-aventurada salvação está a caminho.

Texto retirado do site “www.ultimato.com.br”.


                          

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Não espere a maturidade chegar

Não espere a maturidade chegar

Davi foi um herói, disso ninguém tem dúvidas. O maior rei de Israel, homem segundo o coração de Deus, autor de grande parte do cancioneiro israelita, que até hoje é entoado e declamado por todos aqueles que seguem o cristianismo. Davi surgiu e marcou a história.
Davi começou sua jornada ainda jovem, ainda adolescente. Davi não esperou chegar a “maturidade”. Na verdade, Deus não esperou que Davi fosse adulto para servi-lo. O próprio Deus enviou seu servo Samuel para ungi-lo. O próprio Deus separou Davi enquanto ainda era adolescente para que este cumprisse a sua missão.
A primeira ação de Davi em favor do povo de Israel é bem conhecida, foi a grande (e curta) batalha entre ele e o gigante filisteu Golias. Algo memorável e que marcou a história da nação. Algumas coisas aconteceram nesse fato que nos ajudam a entender porque Deus optou por um adolescente para servi-lo e honrá-lo de forma tão preciosa, intensa, inesquecível, que se encontra registrada no livro de I Samuel 17.
1. Davi foi além da sua atribuição: a função de Davi era levar a marmita para seus irmãos e voltar com a notícia sobre a batalha para seu pai. Não ficou acomodado em sua função, mas agiu com o impulso de um adolescente ao envolver-se na batalha;
2. Davi foi curioso: Ao chegar ao campo de batalha, sua “curiosidade” o levou a descobertas importantes para seu envolvimento com a batalha. A curiosidade nem sempre é um defeito. Pode ser usada, também, como virtude, para descobertas que criem a oportunidade de defender e honrar o nome de Deus.
3. Davi lutou pela sua identidade: Davi tinha bem claro que sua identidade estava na autoridade e soberania de Deus, e que ninguém poderia afrontá-la. Por isso encarou com ousadia a afronta que o gigante estava fazendo não ao povo de Deus, mas ao próprio Deus;
4. Davi foi inovador: nunca alguém tinha enfrentado um inimigo mortal e cruel com um “estilingue”. Sua habilidade possibilitou que inovasse na “arte da guerra 1×1”. Se Davi fosse conservador, não teria pego o inimigo de surpresa e o derrotado tão rapidamente, sem chance de defesa;
5. Davi recebeu oportunidade e não descartou: o rei Saul poderia ter impedido Davi de lutar, mas arriscou seu trono, sua coroa ao permitir que ele o fizesse. Na verdade, Saul não tinha mais opções, e Davi aproveitou cada segundo para servir e mostrar seu compromisso com Deus, com a nação e com seu líder;
6. Davi não usou os recursos dos adultos: Até tentaram, mas Davi não aceitou vestir-se como um adulto para a luta. Usou seus próprios recursos. Uma armadura de adulto impediria que Davi colocasse em prática sua agilidade, velocidade, força e pontaria;
7. Davi bateu boca com o inimigo: Davi questionou, confrontou, não se intimidou diante do seu oponente. Peitou o inimigo, não por rebeldia, mas por ousadia e impulso em defender o nome de Deus. Peitou o inimigo porque ele não tinha dúvidas de que seria o vencedor, pois seu negócio era fazer a vontade daquele que o chamou, como Paulo instrui a Timóteo.
Davi tinha sim algo especial para ser encontrado na história como o grande rei e herói de Israel. Ele andava com Deus. Não era seu status social, sua idade, o tamanho da sua igreja, a marca do seu tênis ou seu currículo da escola dominical. Era o fato de que ele aprendeu a andar com Deus e tinha sua identidade no Senhor.
Se você é adolescente, não espere tornar-se adulto para servir a Deus. Você vai desperdiçar muito tempo da sua vida aguardando por isso. Se você é adulto, não impeça que os adolescentes sirvam a Deus. Pelo contrário, unja-os com ousadia e confiança, incentivando que eles façam a obra de Deus sem ter que se submeter aos estereótipos adultos.
Texto retirado do site “www.ultimato.com.br” – Escrito por “Rodolfo Gois”.