quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A Lição em Foco

Santidade ao Senhor (Lição 5)

Praticamente todos os comentaristas bíblicos fazem uma associação entre a lepra e o pecado. Tal como o pecador, o leproso não podia curar-se a si mesmo; nem se autoproclamar limpo quando sarava: exigia a intervenção do sacerdote (divina). Ele também tinha que confessar que era leproso. Somente após a apresentação do sacrifício substitutivo da culpa era declarado limpo (Jo 1.29; Rm 3.12,23; 10.9; 1Jo 1.7-9). Ali também, todos eram pecadores; mas como é maravilhoso saber que, tanto lá como cá, havia e há provisão mais que suficiente para a cura do pecador; e, em Cristo, que cumpriu todas as exigências da lei, podemos alcançar o ideal de Deus servindo-o em santidade de corpo e alma (2Ts 5.23). Tudo apontava para a suficiência do sacrifício de cura para aquela época. Por que, hoje, seria obrigado a curar? O crente deve se submeter as mesas orientações: tratamento clinico e busca da intervenção divina por meio da oração (Tg 5.13-16).
O grande dia do perdão era o ato mais importante realizado pelo sumo sacerdote em favor do povo; pois era somente uma vez por ano, e se levava sangue do animal sacrificado e incenso para dentro do Santo dos santos, simbolizando a perfeição do sacrifício de Cristo por nós – ele perdoa, tira a culpa e intercede, pois foi o único, completo e para sempre. Observe que era necessário, também, purificar o santuário e o altar dos holocaustos; pois estavam no meio de um povo pecador (v. 16-19). Tudo isso prefigurava o sacrifício de Cristo, pois, após a sua morte a ressureição, entrou no céu, prefigurada pela entrada do sumo sacerdote no Santo dos santos, abrindo o caminho, pela fé em seu sacrifício, a todo pecador para sua salvação (2Co 5.21; 1 Pe 2.24; Ef 2.8-10; Hb 9.11,12).
Nos capítulos 18 a 20, parece que Deus está escrevendo especialmente para nossa sociedade. Nas questões sexuais, o mundo tem pensado, praticado, legislado de forma frontalmente contraria à especificada por Deus em sua Palavra. Sabemos, pela própria Palavra que seria assim, no entanto, lembrando que esses pecados foram, através da história, sempre os motivos principais do agir de Deus em disciplinar, trazendo seu juízo. O crente deve lembrar que sua santidade não e para separa-lo das pessoas, muito embora, às vezes, isso é necessário, mas para torna-lo o mais parecido possível com seu Deus. O capitulo 19, com suas leis sociais, nos ensina que Deus quer prover, por meio de nós, para o pobre, o desfavorecido, aquele que precisa de ajuda. É possível contextualizar estes princípios para os nossos dias como fez a igreja cristã primitiva dentro da realidade que viveu (v. 9-10). Temos, também, o grande princípio da justiça, especialmente para os juízes, tribunais e altas cortes (v.15). Num tempo de internet com suas redes sociais, o versículo 16 merece uma atenção especial quanto a divulgar maledicências sobre o próximo. O versículo 28 deve fazer os filhos de Deus refletirem sobre tatuagens, piercings e outras práticas modernas. Finalmente o capitulo 20 coloca as questões do espiritismo, da idolatria, do adultério e do homossexualismo, todos o centro da vida moderna, como padrões abomináveis ao nosso Deus.

Texto retirado da revista ATITUDE - Revista do Jovem Cristão - Ano CIX.
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