Santidade ao Senhor (Lição 5)
Praticamente
todos os comentaristas bíblicos fazem uma associação entre a lepra e o pecado.
Tal como o pecador, o leproso não podia curar-se a si mesmo; nem se
autoproclamar limpo quando sarava: exigia a intervenção do sacerdote (divina). Ele
também tinha que confessar que era leproso. Somente após a apresentação do
sacrifício substitutivo da culpa era declarado limpo (Jo 1.29; Rm 3.12,23;
10.9; 1Jo 1.7-9). Ali também, todos eram pecadores; mas como é maravilhoso
saber que, tanto lá como cá, havia e há provisão mais que suficiente para a
cura do pecador; e, em Cristo, que cumpriu todas as exigências da lei, podemos alcançar
o ideal de Deus servindo-o em santidade de corpo e alma (2Ts 5.23). Tudo
apontava para a suficiência do sacrifício de cura para aquela época. Por que,
hoje, seria obrigado a curar? O crente deve se submeter as mesas orientações:
tratamento clinico e busca da intervenção divina por meio da oração (Tg
5.13-16).
O grande dia do
perdão era o ato mais importante realizado pelo sumo sacerdote em favor do
povo; pois era somente uma vez por ano, e se levava sangue do animal
sacrificado e incenso para dentro do Santo dos santos, simbolizando a perfeição
do sacrifício de Cristo por nós – ele perdoa, tira a culpa e intercede, pois
foi o único, completo e para sempre. Observe que era necessário, também,
purificar o santuário e o altar dos holocaustos; pois estavam no meio de um
povo pecador (v. 16-19). Tudo isso prefigurava o sacrifício de Cristo, pois, após
a sua morte a ressureição, entrou no céu, prefigurada pela entrada do sumo
sacerdote no Santo dos santos, abrindo o caminho, pela fé em seu sacrifício, a
todo pecador para sua salvação (2Co 5.21; 1 Pe 2.24; Ef 2.8-10; Hb 9.11,12).
Nos capítulos 18
a 20, parece que Deus está escrevendo especialmente para nossa sociedade. Nas questões
sexuais, o mundo tem pensado, praticado, legislado de forma frontalmente
contraria à especificada por Deus em sua Palavra. Sabemos, pela própria Palavra
que seria assim, no entanto, lembrando que esses pecados foram, através da
história, sempre os motivos principais do agir de Deus em disciplinar, trazendo
seu juízo. O crente deve lembrar que sua santidade não e para separa-lo das
pessoas, muito embora, às vezes, isso é necessário, mas para torna-lo o mais
parecido possível com seu Deus. O capitulo 19, com suas leis sociais, nos
ensina que Deus quer prover, por meio de nós, para o pobre, o desfavorecido,
aquele que precisa de ajuda. É possível contextualizar estes princípios para os
nossos dias como fez a igreja cristã primitiva dentro da realidade que viveu
(v. 9-10). Temos, também, o grande princípio da justiça, especialmente para os juízes,
tribunais e altas cortes (v.15). Num tempo de internet com suas redes sociais,
o versículo 16 merece uma atenção especial quanto a divulgar maledicências sobre
o próximo. O versículo 28 deve fazer os filhos de Deus refletirem sobre
tatuagens, piercings e outras práticas modernas. Finalmente o capitulo 20
coloca as questões do espiritismo, da idolatria, do adultério e do homossexualismo,
todos o centro da vida moderna, como padrões abomináveis ao nosso Deus.
Texto retirado da revista ATITUDE - Revista do Jovem Cristão - Ano CIX.
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